Em 1933, Ludugério Martins de Souza, sua esposa e seus oito filhos fixaram residência às margens do Córrego da Porteira, em terras da Fazenda das Flores, de propriedade de Olímpio José Pereira. Ali construíram uma pequena olaria, que passou a suprir de tijolos as construções dos fazendeiros vizinhos. Carreiros e tropeiros pernoitavam nas imediações e logo foram se fixando outros moradores.
Córrego da Porteira passou a pertencer ao município de Mineiros em 1938. Dez anos após, foi construído no lugarejo um prédio para o funcionamento da sua primeira escola, mantida pelo governo estadual, o que atraiu moradores. Casas comerciais de pequeno porte foram aparecendo, além de algumas pequenas indústrias. O primeiro nome dado à localidade foi Água Emendada, pelo fato de existir nas proximidades duas nascentes de diferentes bacias hidrográficas que se confundem. Posteriormente a povoação ficou conhecida por Córrego da Porteira, devido à existência de uma porteira às margens do córrego que margeia a localidade. Em 1961, surgiria o nome Portelândia.
Curiosamente o município de Portelândia está integralmente inserido nos limites do município de Mineiros, com quem tem todas suas fronteiras, formando um dos raros enclaves no território brasileiro. A cidade conta com alguns atrativos, como a Serra dos Caiapós; a cachoeira do Córrego Saturno, que possui uma queda de 128 metros; o Rio Diamantino; a Paróquia Nossa Senhora da Graça; entre outros. Além disso, a cidade fica enfeitada durante o mês de julho com os Ipês Amarelos.
Portelândia possui também uma série de pináculos, paredes, pontões, corcovas e chapadões que compõem a fantástica região do Pinga Fogo, acontecendo logo depois da forte descida correspondente à escarpa do Caiapó.