Por volta do ano de 1960, passava pela região de Matrinchã uma estrada que ligava Itapirapuã a Aruanã, sendo esta hoje a GO-070. Os turistas que procuravam as praias do Rio Vermelho e do Rio Araguaia utilizavam bastante essa estrada, e no quilômetro 58 havia uma única venda, pertencente a Abelírio Claro Feitoza.
Abelírio, além de comerciante, possuía uma gleba de terras no local. Havia também outro fazendeiro na região, Jofre Freire de Andrade. Outras famílias possuidoras de pequenas áreas de terras também se acomodaram no local, e com isso já havia várias crianças na região. Surgiu então a necessidade de construir uma escola, e o prefeito municipal de Aruanã contratou Iolanda Eluiza dos Santos para lecionar na região. O local escolhido era um rancho de palha.
Em 1970, já com a necessidade de possuir uma escola, a professora Ilda Ferreira Camelo, com a ajuda de padre Costa e da irmã Izaura, inaugurou a primeira escola, formada por somente uma sala de aula e 25 alunos, denominada Escola Municipal Arthur da Costa e Silva. A escola iniciou suas atividades no dia 4 de maio de 1970.
Surgiu daí a ideia para que fosse fundado no local um povoado. Uma comissão foi criada para a fundação do mesmo.

Entre suas festas destacam-se o Festinchã (Festival de Música e Interpretações de Matrichã), um festival que atrai artistas de todo o estado e de estados vizinhos. Uma lenda viva desse festival é o baiano José Nilton, conhecido como Pé de Anjo.

Todo ano também acontece a Festa do Peão, onde peões de toda parte do estado chegam para tentar ganhar as honras e o prêmio da competição de montaria.

Outra festa importante do município é a festa da igreja católica, tendo como principal atração o leilão de prendas. A renda da festa é revertida em prol da igreja e de obras sociais.

E também a festas de quadrilha, que acontecem todos os anos, alegrando a população e aos visitantes.

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